sexta-feira, 22 de maio de 2009

Estatística


Brasil

Em 2007, a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) divulgou números que mostraram que o número de doações caiu em todo o Brasil. O índice nacional de doação de órgãos e tecidos foi de 5,4 doadores pmp (por milhão de população) em 2007, índice nacional inferior aos dos anos de 2006 (5,8), 2005 (6,4) e 2004 (7,6).
Santa Catarina é o único Estado do Brasil em que o número de doadores de órgãos no primeiro semestre de 2007 aumentou em relação ao mesmo período de 2006. Foi atingida a marca de 14,7 doadores de órgãos e tecidos por milhão de população (pmp). Segundo o secretário de Saúde de Santa Catarina, Dado Cherem, no Estado esse número subiu de 12,8 pmp no primeiro semestre de 2006, para 14,7 no mesmo período de 2007.

Problemas

Diversos motivos causam os baixos níveis de doação de órgãos. Entre eles estão a recusa familiar e a não notificação de potenciais doadores por parte dos hospitais.

Perfil dos doadores

São poucos os critérios que definem se alguém pode ou não pode ser doador. A Idade, a causa da morte clínica e o tipo sangüíneo são os mais importante dele para saber se o órgão é compatível com o receptor.

Contra indicações

São contra-indicações absolutas para a doação os pacientes que possuírem:
Infecção não controlada,
HIV
HTLV 1/2
Neoplasia maligna, exceto: tumor primitivo do SNC, carcinoma basocelular, carcinoma “in situ” do útero.
O dano estrutural irreversível de algum órgão não contra-indica a doação dos demais órgãos.

Testes de compatibilidade


Diversos testes são feitos para confirmar a compatibilidade do órgão do doador e dos receptores.

Corfirmação da doação de orgãos

A família é quem decide se os órgãos devem ser doados ou não, independentemente da decisão do possível doador em vida. Está tramitando no Senado Federal um projeto de lei criando um registro de doador.

Doação de orgãos pos-morte

Identificação de um potencial doador

Um potencial doador pós-morte é o paciente que se encontra internado num hospital, sob cuidados intensivos, por injúria cerebral severa causada por acidente com traumatismo craniano, derrame cerebral, tumor e outros, com subseqüente lesão irreversível do encéfalo. Tipicamente são pessoas que sofreram um acidente que provocou um dano na cabeça (acidente com carro, moto, quedas, etc). Para serem doadores pós-morte, os pacientes devem ter sofrido uma morte encefálica (morte do cérebro e tronco cerebral).

Doação de orgãos em vida


No caso do rim, medula óssea, pâncreas, fígado e pulmão, existe a possibilidade de que se realize o transplante com doador vivo.

A legislação brasileira permite a doação de órgãos entre parentes até quarto grau. Além desse grau de parentesco é necessário uma autorização judicial.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Fila para a doação de orgãos



Uma das maiores filas de espera no Brasil passa despercebida. Ela não dá voltas em prédios, nem interdita vários quarteirões, mas seria capaz de ocupar a extensão de 23 avenidas Paulistas. Segundo o Ministério da Saúde, o País tem 64 mil pacientes na fila de espera por um transplante de órgãos que será decisivo para a vida de cada um. Ao mesmo tempo, o número de doadores, que vinha aumentando nos últimos anos, parou de crescer desde 2005. Muitas famílias ainda rejeitam a doação por dilemas éticos e falta de informação, mas não se pode dizer que sejam egoístas.

O que a religião acha sobre a doação de orgãos!


"Um levantamento realizado entre líderes religiosos, pelo Programa Regional de Transplante de Nova York, publicado na Internet, e complementado por nós, mostra a opinião das seguintes religiões, com respeito à doação de órgãos:

Metodista Africana: A doação de órgãos e tecidos é vista como um ato de amor e caridade. Ela encoraja todos os seus membros a apoiarem a doação como uma forma de ajudar ao próximo.

Amish: Aprova a doação se existir uma indicação clara de melhoria de saúde do receptor; é relutante, caso esse aspecto seja questionável.

Assembléia de Deus: Não tem uma posição oficial sobre o tema. A decisão de doar cabe ao indivíduo.

Batista: A doação é apoiada como um ato de caridade e a igreja deixa a decisão a cargo de cada membro.

Brethren: Segundo uma resolução de 1993, a doação de órgãos e tecidos é encorajada porque "nós temos a oportunidade de ajudar outros, pelo amor de Cristo, através da doação de órgãos e tecidos".

Budismo: A doação de órgão e tecidos é uma questão de consciência individual.

Catolicismo: Os transplantes são aceitos pelo Vaticano e a doação é encorajada como um ato de caridade.

Discípulos de Cristo: A igreja não proíbe a doação de órgãos e tecidos. É considerada como uma decisão pessoal a ser tomada com a família e o médico.

Ciência Cristã: Não tem posição a respeito, deixando a decisão por conta do indivíduo.

Grega Ortodoxa: Não tem objeções se o procedimento ocorrer para restabelecer a saúde de alguém, mas a doação de todo o corpo para estudo ou pesquisa vai contra a tradição.

Episcopal: A Igreja Episcopal reconheceu, em 1982, os benefícios da doação de órgãos e tecidos. Todos são encorajados a se tornarem doadores de órgãos e tecidos "como parte de sua benevolência ao próximo, em nome de Cristo, que deu a sua vida pela de todos nós".

Ciganos: Os ciganos são pessoas de diferentes grupos étnicos sem uma religião formalizada. Eles compartilham das mesmas crenças e tendem a ser contra a doação de órgãos e tecidos por admitirem a vida após a morte, com a particularidade de acreditarem que um ano após a morte a alma volta para o corpo que deve estar intacto para recebê-la.

Hinduísmo: A doação de órgãos é uma decisão individual.

Evangélica Conservadora: Em geral, os evangélicos não têm nenhuma oposição à doação de órgãos e tecidos. Cada igreja é autônoma e deixa a decisão por conta do indivíduo.

Islamismo: Essa religião acredita profundamente no princípio de salvar vidas. Ela tem como prioridade salvar vidas e permite o transplante e a doação de órgãos como meios necessários para se atingir esse nobre fim.

Testemunhas de Jeová: A doação é uma questão de consciência individual, com a condição de que os órgãos e tecidos tenham todo o sangue completamente drenado.

Judaísmo: Os judeus acreditam que se há possibilidade de se doar um órgão para salvar uma vida, é obrigatório fazê-lo. A doação pode também ser feita entre pessoas vivas. Proíbe, entretanto, a doação de partes do corpo para "bancos de órgãos" ou para estudo em ciência e pesquisa.

Luteranos: Em 1984, a Igreja divulgou um documento dizendo que a doação de órgãos contribui para o bem-estar da humanidade e pode ser " uma forma de sacrifício por amor ao próximo em necessidade". Eles convocaram todos os membros a considerarem a doação de órgãos e tecidos e a fazerem os ajustes legais necessários para tal, de si próprio e de sua família.

Mórmons: Não se opõem à doação de órgãos e tecidos, mas acreditam que essa é uma decisão individual a ser tomada junto com a família, médicos e pastor da Igreja.

Pentecostal: Acredita que a decisão cabe ao indivíduo.

Protestantismo: Encoraja e apóia a doação de órgãos.

Presbiteriana: Os presbiterianos encorajam e apóiam a doação de órgãos, respeitando aqueles que optarem por não fazê-la.

Metodista: Apóia e encoraja a doação de órgãos e tecidos.

Espiritismo: Para Divaldo Franco, em seu livro Dias Gloriosos, "quando o ser está consciente da sua imortalidade e compreende o quão valioso para outras vidas será a doação dos órgãos que lhe têm sido úteis e preciosos, caminhando para a dissolução, podendo, no entanto, salvar outras vidas, diminuir as angústias do seu próximo, a mesma se lhe apresenta como forma dignificante de crescimento íntimo".

Seicho-No-Ie: Segundo Yoshihico Iuassaca, Diretor Vice-Presidente e Preletor da Sede Internacional, Superintendente das Atividades dos Preletores da Seicho-No-Ie do Brasil, "o cidadão, adepto da Seicho-No-Ie, que deseja doar seus órgãos após sua morte, deve cuidar deles com o maior zelo, para que eles possam funcionar com perfeição após a doação. Além disso, deve oferecer seus órgãos acompanhados da vibração de sentimentos de amor, gratidão e bênção durante muito tempo, a ponto de o receptor, que teve a felicidade de recebê-lo, poder doar a outra pessoa, e assim sucessivamente"."

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Fazendo de tudo para evitar o trafico de orgãos.


BRASÍLIA - Foi aprovado nesta quarta-feira parecer favorável a projeto da Câmara que visa inibir o tráfico de órgãos, por meio do estabelecimento de procedimentos para emissão de autorização judicial para doação de tecidos, órgãos ou partes do próprio corpo vivo. A proposta também define normas para o transplante em pessoa que não seja cônjuge ou parente consaguíneo do doador. O parecer, acatado pelos senadores da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), foi elaborado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que apresentou uma emenda ao texto original.
Entre as novas regras para emissão da autorização judicial está a de que esse documento deverá estar instruído por laudo subscrito por dois médicos com pós-graduação ou título de especialista reconhecido no Brasil. Tasso Jereissati quer ainda, conforme previsto na emenda, que os médicos integrem equipe de transplantes cadastrada no Ministério da Saúde.

Trafico de orgãos


O tráfico de órgãos é uma realidade na América Latina. Países como Argentina, Brasil , Honduras, México e Peru fazem este tipo de comércio com compradores alemães, suíços e italianos, segundo um informe da Organização das Nações Unidas (ONU). Na Argentina, por exemplo, há denúncias de casos de retirada de córneas de pacientes declarados em morte cerebral, depois de terem falsificado explorações cerebrais.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Doação de orgãos

Doação de orgãos.

Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade.
Quando um transplante é bem sucedido, uma vida é salva e com ele resgate-se também a saúde física e psicológica de toda a família envolvida com o paciente transplantado.
A doação, um gesto que pode transformar a dor da morte em continuidade da vida.
Umas das duvidas mais frequentes de uma pessoa que gostaria de doar algum orgão é :
Oque podemos doar?
Um único doador pode beneficiar até 25 pessoas! Ou melhor, 25 vidas! No entanto, os transplantes mais comuns são assim classificados: Órgãos: coração, fígado, rim, pâncreas, pâncreas/rim, pulmão, intestino e estômago. Tecidos: sangue, córnea, pele, medula óssea, dura máter, crista ilíaca, fáscia lata, patela, costelas, ossos longos, cabeça do fêmur, ossos do ouvido, safena, válvulas cardíacas.
Abaixo você verá uma lista de órgãos e tecidos que são utilizados para transplantes:

•Córneas (retiradas do doador até 6 horas dpc e mantidas fora do corpo por até 7 dias);
•Coração (retirado do doador apc e mantido fora do corpo por no máximo 6 horas);
•Pulmão (retirados do doador apc e mantidos fora do corpo por no máximo 6 horas);
•Rins (retirados do doador até 30 minutos dpc e mantidos fora do corpo até 48 horas);
•Fígado (retirado do doador apc e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
•Pâncreas (retirado do doador apc e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
•Ossos (retirados do doador até 6 horas dpc e mantidos fora do corpo por até 5 anos).
•Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
•Pele;
•Valvas Cardíacas.
Vocabulario:
dpc - depois da parada cardíaca apc - antes da parada cardíaca